Cheguei hoje às 6 da manhã, no Rio. Mesmo ainda escuro, já estava bem quente... Tinha esquecido como fazia calor aqui :-)
Agora tenho que me acostumar de novo com a temperatura, com o Windows (4 meses só com MAC) com diferentes teclados, enfim, com a nova antiga vida :-)
Comecei a escrever um post sobre as férias pela Europa, mas ainda não consegui tempo pra terminar de escrever nem botei as fotos e vídeos online, mas faço isso em breve.
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Férias!
Na última sexta saí de férias! Só volto ao trabalho na segunda semana de janeiro! Até lá, Munique, Berlin, Paris, Stuttgart e Portugal, se o inverno permitir e parar de atrapalhar os aviões e trens daqui.
Desde sexta eu e Debora estamos em Munique, onde ficamos até quarta. Sábado fomos ao castelo de
onde encontramos um membro da Defias Brotherhood:
Ontem foi dia conhecer o Deutsches Museum, um museu dedicado a tudo relacionado em engenharias. O museu é bem grande e nem deu pra ver tudo em um dia inteiro, mas tem coisas muito interessantes e recomendo a todos que visitarem Munique a gastar um dia lá. Do que eu vi, gostei bastante da parte de mineração, onde inclusive tive que impedir uma mina de desabar:
Ainda na parte de mineração, muitos carrinhos de mineração, maquetes e até algumas máquinas reais:
Além disso, pra quem é de computação, é interessante também ver a parte de eletrônica e informática. Como bom nerd, tirei fotos de um waffle de silício (que nunca tinha visto, só ouvido falar):
de um Univac, provavelmente um modelo capado ou algo assim e sem periféricos, por dentro:
e por fora:
e ainda fui fotografado ao lado de um Cray I:
Não sei quando virá o próximo post, portanto, desejem-me sorte para o deslocamento aqui na Europa
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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Debora na Alemanha!
Debora chegou aqui semana passada, no domingo. Ela já fez alguns posts no blog dela, então, quem é curioso por notícias e acha que posto pouco, visitem o blog: http://deboratads.blogspot.com/
Essa semana é a última semana de trabalho do ano. Sexta-feira viajaremos para nosso tour e volto na primeira semana de janeiro. Se tudo correr bem, poucos posts e muitas fotos nesse período ;-)
Essa semana é a última semana de trabalho do ano. Sexta-feira viajaremos para nosso tour e volto na primeira semana de janeiro. Se tudo correr bem, poucos posts e muitas fotos nesse período ;-)
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Congelando
Para os opositores que ficam me difamando falando que eu nunca apareço nas fotos com a neve, selecionei duas:
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Fotos, fotos e mais fotos
Finalmente fiz upload das fotos que tenho tirado por aqui para o Picasa...
http://picasaweb.google.com/vinicius.santos/
http://picasaweb.google.com/vinicius.santos/
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terça-feira, 16 de novembro de 2010
Neve!
E hoje, pela primeira vez na minha vida, vi neve. Chegou assim, sem avisar, logo depois de um final de semana ensolarado.
Eu estava no ônibus indo pra universidade e quando saí de casa estava chovendo. Em determinado momento, percebi que a chuva estava caindo devagar e comecei a imaginar que poderia ser neve. Dois minutos depois comecei a ver algumas partes do chão brancas e tive certeza :-)
Aparentemente lá já estava nevando antes mas onde eu estou morando, não nevou ainda. E são apenas 20 minutos de um lugar até o outro. O caminho que faço do ponto de ônibus até a minha sala, no começo do outono (na verdade, até ontem) estava assim:
Hoje, já estava assim:
Embora não dê pra ver direito na foto, meu cabelo, barba e casaco, ficaram com floquinhos de neve:
Percebe-se que eu estava igual criança rindo à toa =D
Só não deu pra apreciar os flocos muito bem, porque a temperatura estava "alta" e eles estavam deformados e derretendo. Finalmente, um registro em vídeo. Recomendo assistir no youtube com qualidade HD, se possível em tela cheia pra ver melhor a neve caindo. Mas aqui já dá pra ver alguma coisa:
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Heidelberg e Augsburg
Depois que descobri a manha de pegar trens baratos (e lentos) resolvi que vou tentar viajar todo final de semana. No último final de semana fui em Augsburg e no anterior fui em Heidelberg.
Heidelberg é uma cidade bonitinha, com prédios antigos, toda organizada. Tá, até agora descrevi todas as cidades daqui, praticamente. Mas Heidelberg tem um atrativo especial, que é um castelo (grande parte em ruínas). Parece que foi durante a guerra dos 30 anos que ele foi destruído. Ainda há bastante coisa de pé, pelo menos muitas paredes, mas as áreas internas foram quase todas destruídas, assim como parte das torres e também os objetos foram saqueados pelos vencedores. Ainda assim, o local vale a visita.
No último domingo fui a Augsburg, a cidade mais antiga da Baviera e a segunda mais antiga da Alemanha. O nome da cidade é em homenagem ao imperador romano Augustus, que fundou a cidade (ou mandou fundar). Era uma rota importante para os Romanos. A cidade já foi um dos locais mais importantes economicamente da Europa. E como tudo de bom que já existiu por aqui mas acabou, foi por causa de alguma guerra. Foi em Augsburg que nasceu o pai do Mozart e a casa dele acabou virando museu. Um fato engraçado foi na hora de ir embora, enquanto não dava a hora do meu trem, fui ao Burger King e comprei uns nuggets com bacon. O diálogo foi mais um menos assim:
- Cheesy Bacon Nuggets -- ou algo parecido com isso, que era o nome do que eu queria.
A atendente respondeu:
- "@#$$&*@% #%@@* Schwein".
Eu, dentro de meu vasto conhecimento de alemão, sabia que Schwein significava "porco". Imaginei que ela estava falando que continha carne de porco, e respondi:
- OK.
Ela falou
- "#$* *%((@!@ !@%)#(%* muslim", de onde eu deduzi que ela estava perguntando se eu era muçulmano, e respondi:
- "No, I'm not."
No fim tudo deu certo e consegui comer os tais nuggets. Talvez seja uma boa considerar mexer na barba antes de tentar embarcar em algum avião =P
Curiosidades:
- Em todos os lugares que reparei até agora as janelas tinham 2 "camadas" de vidro. Imagino que seja pra isolar no frio.
- Também por causa do frio, mais especificamente, da neve, há grades na ponta dos telhados, pra segurar a neve e não deixar que caia na cabeça das pessoas.
- Da mesma forma, a neve pode danificar fontes e chafarizes, por isso estas são cobertas ainda durante o outono, antes da neve chegar.
- Aqui na Alemanha tenho muitos problemas com vídeos bloqueados Youtube, a frase "This video contains content from UMG. It is not available in your country." faz parte da minha vida, agora.
A propósito, post sem fotos porque estou com preguiça de pegar a câmera... Depois boto no Picasa/Orkut.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Falando português na Alemanha
Hoje tive uma experiência que dificilmente terei novamente: assisti uma aula de português para alemães. Um dos alunos do meu grupo de pesquisa está fazendo aulas de português na universidade e, ao ver que a professora era brasileira, resolvi ir lá bater um papo (afinal, não tinha achado brasileiros por aqui ainda). Acabou que acabei virando "instrumento didático" hehe. Quase um terço da aula foi de perguntas e respostas sobre mim =P
A turma é bem heterogênea. Aparentemente todos são alemães, mas dos 8 alunos presentes 2 já passaram algum tempo no Brasil, então conseguem se comunicar bem e possuem um bom vocabulário, um já estudou espanhol (ele se denunciou duas vezes, falando coisas em espanhol), uma parece ter estudado italiano (rolou um "parla"). Tirando os dois que viveram no Brasil, os demais parecem estar mais ou menos no mesmo nível, de fato aprendendo, e não apenas praticando e aperfeiçoando.
Um dos dois alunos que moraram no Brasil ficou por três anos, porque tinha uma namorada brasileira. Aprendeu português na marra e, segundo a ex-"sogra" dele, fala português igual a um favelado. Mas eu acho que ele se expressa bem... Talvez eu também fale igual a um favelado =P Ele falou bem do Brasil e, segundo ele, os alemães são muito sérios e tem "medo" de sorrir, e disse que gosta muito do Rio e se diz um carioca. "Parabéns, oh brasileiros".
Falando em Hino da Independência, a letra correta do hino é "Parabéns, oh brasileiros/ já com garbo juvenil" ou "oh brasileiros/ já com garbo varonil"? Jurava que era juvenil, mas olhei no Google agora e achei lugar dizendo que é juvenil, como o Consulado Geral do Brasil em São Francisco, mas também achei lugar dizendo que é varonil, como a Wikipedia. Mas antes que venham reclamar que a Wikipedia não é confiável, fiquei na dúvida porque a maioria dos resultados dizia varonil. Aí, pra completar, ainda achei esse site que diz que depende de quem canta =P
A turma é bem heterogênea. Aparentemente todos são alemães, mas dos 8 alunos presentes 2 já passaram algum tempo no Brasil, então conseguem se comunicar bem e possuem um bom vocabulário, um já estudou espanhol (ele se denunciou duas vezes, falando coisas em espanhol), uma parece ter estudado italiano (rolou um "parla"). Tirando os dois que viveram no Brasil, os demais parecem estar mais ou menos no mesmo nível, de fato aprendendo, e não apenas praticando e aperfeiçoando.
Um dos dois alunos que moraram no Brasil ficou por três anos, porque tinha uma namorada brasileira. Aprendeu português na marra e, segundo a ex-"sogra" dele, fala português igual a um favelado. Mas eu acho que ele se expressa bem... Talvez eu também fale igual a um favelado =P Ele falou bem do Brasil e, segundo ele, os alemães são muito sérios e tem "medo" de sorrir, e disse que gosta muito do Rio e se diz um carioca. "Parabéns, oh brasileiros".
Falando em Hino da Independência, a letra correta do hino é "Parabéns, oh brasileiros/ já com garbo juvenil" ou "oh brasileiros/ já com garbo varonil"? Jurava que era juvenil, mas olhei no Google agora e achei lugar dizendo que é juvenil, como o Consulado Geral do Brasil em São Francisco, mas também achei lugar dizendo que é varonil, como a Wikipedia. Mas antes que venham reclamar que a Wikipedia não é confiável, fiquei na dúvida porque a maioria dos resultados dizia varonil. Aí, pra completar, ainda achei esse site que diz que depende de quem canta =P
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
X-Burguer
Novidade: essa semana descobri que a bolsa já entrou! Agora posso dormir mais tranquilo por saber que não vou ser despejado nem passar fome! A parte difícil foi descobrir quais eram os botões que eu tinha que apertar pra ver o saldo e depois pra fazer saque :-)
Precisei ir ao caixa duas vezes e usar o dicionário, mas entre mortos e feridos salvaram-se todos =D
Mas se tudo correr bem, até a volta pro Brasil vou saber um pouco mais de alemão e essas coisas vão ficar mais fáceis... Tenho estudado todos os dias (ouvindo umas lições que o Mentel recomendou).
Sexta-feira consegui destruir a câmera. Ela estava em meu bolso e provavelmente eu esbarrei no botão de ligar. A lente tentou abrir encontrou resistência e... puft. Mas ok, já estou com outra e devendo vários euros pra Debora =P
Antes de pifar, ela foi bem utilizada... Tem um bocado de fotos. Tirei foto inclusive da minha nova coleção de moedas de euro:
As que estão bagunçadas à direita, são repetidas. As demais estão divididas em linha, cada linha de um valor. Tem várias de cada porque a parte de trás da moeda depende do país onde ela foi emitida. Além disso, tem o ano, então, se você coleciona mesmo, é mais uma coisa pra prestar atenção. Mas depois devo restringir essa coleção de algum jeito, porque está ficando cara =P
Mas é bom arrumar hobbies quando você está longe de casa, sem falar o idioma local e sem conhecer praticamente ninguém, mas nesse caso a coleção já é um hobby mais antigo.
Aproveitando que já estou com "a mão na massa" vou aproveitar para colocar mais duas fotos. Depois jogo um bocado de uma vez no Picasa.
No primeiro final de semana, assim que cheguei, fui com o Jayme, meu orientador brasileiro, Dieter, meu orientador alemão, e o Philipp, um aluno de doutorado aqui, até Füssen, conhecer o castelo de Neuschwanstein, um castelo construído por um imperador da Baviera. Esses são meus orientadores:
E esse é o castelo:
Mas de turismo mesmo só fiz isso, até agora. As novidades que tenho visto são coisas bobas do cotidiano são: aprender a pegar ônibus, onde descer, como sacar dinheiro em banco, fazer compras no mercado e assim por diante, além do idioma. O mais próximo de turismo que fiz foi bater perna na rua onde estão todas as lojas grandes da cidade, pra não morrer de tédio em casa no final de semana. Mas nos feriados de Natal e Ano Novo viajarei com a Debora aqui pelas "redondezas" :-)
Fora isso, meu dia-a-dia tem sido trabalho. Descobri que já tinham feito algo muito parecido com o que eu estava escrevendo no meu paper, então teremos que começar da estaca zero. Atualmente, estamos eu, Philipp e Dieter ainda discutindo o que estudaremos, com reuniões mais ou menos dia sim dia não, e lendo um bocado de artigos sobre o assunto da vez, para decidir exatamente qual problema atacar.
A lista para próximos posts continua:
- Rio Danúbio
- Biblioteca Municipal
Ah, e pra quem não entendeu o título do post, é um "sanduíche" ;-)
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Novidades
Daqui pra universidade tenho que ir de ônibus, são 24 minutos de viagem (sim, cronometrados, inclusive tem hora pra pegar o ônibus e no ponto tem a tabela com todos os horários). Além disso os pontos são identificados por nomes e dentro do ônibus avisa qual é o próximo e em boa parte deles mostra uma imagem com os pontos seguintes e o tempo de viagem até cada um deles. A imagem abaixo mostra a placa do ponto Hauptbahnhof, a lista dos ônibus que passam e a tabela dos horários.

Outra coisa interessante é que você pode comprar passes semanais ou mensais, que valem muito a pena. Cada viagem custa 1,90 euros (é um preço salgado se for fazer a conversão pra real, mas é uma das únicas coisas bem mais caras aqui). Se você compra um passe semanal e usa 9 vezes (por exemplo, vai pra universidade os 5 dias da semana), já compensa. E tem o passe mensal também, que é mais ou menos o valor de 3 semanas. Nessas horas eu fico triste em pensar no metrô do Rio, por exemplo, onde você pode comprar um bilhete pra várias viagens mas não recebe nenhum incentivo ou desconto por isso. O argumento provavelmente deve ser que você isso é bom pra você, já que só precisa entrar na fila uma vez, mas isso é vantagem pro metrô, que precisa de menos funcionários na bilheteria. Falando em bilhete, muitos pontos de ônibus por aqui tem máquinas onde você pode comprar seu bilhete (e nem precisa mostrar pro motorista, em geral). Quando não tem, é só pagar pro motorista mesmo que ele te dá o bilhete.
Curiosidades:
- Os alemães andam rápido! Não sei se é costume pra ficar pouco tempo no frio, se é porque a estatura média deles é maior e portanto têm pernas mais compridas, mas eu sei que eles andam rápido!
- A temperatura média aqui do outono é mais ou menos igual aos dias mais frios do ano no Rio.
- A previsão para os próximos dias é de frio. Devo enfrentar os zero graus ainda esse mês.
- Ulm, a cidade onde eu estou, é a cidade natal de Albert Einstein.
Nos próximos posts:
- Rio Danúbio
- Biblioteca Municipal
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Doutorado Sanduíche
Finalmente vou começar a escrever sobre o doutorado sanduíche.
Tudo começou algum dia de 2009, quando passei pelo Jayme, meu orientador, em um corredor do NCE (se não me engano eu estava saindo do banheiro e ele entrando) quando ele me perguntou: "Você fala alemão?"
Mais tarde vim entender a razão. Ele é o coordenador do lado brasileiro de um projeto de pesquisa bilateral Brasil-Alemanha. O coordenador do lado alemão é o meu coorientador. Este projeto prevê viagens ao exterior para realização de doutorado sanduíche. E é aí que eu entro, ou melhor, saio. Do País.
No começo de 2010 vim a conhecer o então futuro coorientador, Dieter Rautenbach, no Brasil. Ele passou pouco mais de um mês juntamente com alguns alunos. A visita dele foi bastante produtiva e me deixou animado para a viagem. Depois disso começou a correria para poder viajar. Primeiro, era necessário que eu fizesse meu exame de qualificação, um processo feito normalmente no meio do doutorado para mostrar para uma banca que aquilo que você está fazendo tem algum futuro. Depois disso, pedido pra Capes e outras burocracias inerentes à viagem.
Eu não sei como é para a maioria das pessoas, mas os preparativos foram um bocado estressantes pra mim. Fico cheio das paranóias de que algo vai dar errado. Mas é culpa também da burocracia... Seria bem legal se eu precisasse apenas colocar as roupas na mala e sair, sem me preocupar com passaporte, seguro, etc.
Dia 1º de outubro era o dia da viagem. A tensão começou na véspera, com as malas. Seriam 4 meses na Alemanha, então teria que levar um bocado de coisa. Com isso começou o medo de estourar o limite de peso. Depois ao chegar no aeroporto o funcionário da TAP falou que iam me barrar na imigração por falta de visto (na Alemanha você pode deixar pra pedir o visto de estudo depois de chegar no país). Aí foi aquela tensão até Lisboa, onde eu ia fazer a escala pra depois seguir pra Frankfurt. Chegando em Lisboa, tem aquele tempo até sair do avião e tal e depois segui para a imigração. Depois de 1h na fila, de mostrar passaporte e mais umas 2 cartas, e de umas 3 perguntas básicas, fui liberado \o/
Dali segui já pro portão de embarque pra Frankfurt. O avião era meio feinho, com as poltronas meio gastas, mas era de se esperar que fosse pior que o avião anterior, afinal, era uma viagem de menos de 3h, contra as cerca de 9h até Lisboa, com filminho, vinho e tudo mais.
Chegando em Frankfurt, fiquei até meio desnorteado. O aeroporto era gigantesco, tinha aviões bizarramente grandes, inclusive o maior avião do mundo. Os maiores aviões eram da Lufthansa, empresa que é responsável pela maior parte dos voos do aeroporto. Aliás, a quantidade de voos do aeroporto era outra coisa impressionante. Na imagem abaixo, pode-se ver a listas dos voos com chegada em um intervalo de duas horas e meia.
Antes de prosseguir, eu ainda tinha que esperar o Jayme chegar, pois seguiríamos juntos de trem para Ulm. O voo dele chegaria 2h depois do meu, então deu tempo de tentar ligar para o Brasil, de comer alguma coisa,
de achar um brasileiro batendo papo com um espanhol e também de encontrar a prima alemã da Época:
Depois que o Jayme chegou, seguimos, juntamente com minhas duas malas gigantes, para o trem. O processo de entrar no trem carregando duas malas grandes foi menos traumático do que o esperado e, apesar dos 20 minutos de atraso iniciais, mais os outros 40 minutos de atraso no decorrer da viagem, foi tudo tranquilo. Vale ressaltar que o atraso foi algo atípico e mais ou menos raro na Alemanha. Depois de chegar já fui duas vezes à estação e eles foram extremamente pontuais.
Fora isso, o dia terminou com o jantar, que foi um Rostbraten vom Allgäuer Rind mit Käsespätzle, Röstzwiebel, Maultäschle und Bratensoße, como pode ser visto na figura a seguir
devidamente acompanhado de uma Memminger Premium:
Bom, depois conto mais =)
Fatos curiosos:
- Fui em um mercado com um aluno daqui da Alemanha e para nossa surpresa quase todos os produtos estavam em Russo ou em algo similar;
- A neblina matinal só vai embora por volta das 13h;
- Meu orientador alemão é casado com uma brasileira;
- Ulm é no sul, o que poderia ser bom em termos de temperatura, mas é uma cidade alta, então compensa e a neve deve ser significativa;
- A culinária alemã, até agora, me agrada;
- A universidade de Ulm é a mais alta (em altitude, não em altura) da Alemanha;
- A catedral de Ulm é a mais alta (em altura, não em altitude) da Alemanha.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Viagem ao Chile - Parte 2
Acabou que não continuei com os posts da viagem. A razão foi simples: tomava muito tempo e preferi fazer isso quando estivesse de volta ao Brasil. Depois na volta corri atrás de algumas coisas e agora tive a disposição de tentar contar o que aconteceu no resto da viagem.
O post anterior contou como foi o sábado que, na prática, foi o primeiro dia em Santiago. No domingo, era dia de ir pra Valparaíso, local onde seria realizado o curso. Mas como só iríamos à tarde, aproveitamos o dia para terminar de visitar a cidade.
O dia começou com uma visita ao Museu de arte precolombiana, citado em diversos lugares como um dos pontos de visita obrigatória para turistas. Nele, há objetos de civilizações existentes antes da chegada dos europeus, encontrados em diversas partes da América Latina. Como todo museu, não adianta descrever, só visitando pra saber como realmente é. Do acervo, achei interessante alguns tecidos e teares encontrados.


O Museu fica em um dos cantos da Plaza de Armas, um dos pontos mais famosos de Santiago. A praça, com uma área bem arborizada é cercada por prédios históricos, como a Catedral Metropolitana de Santiago.


Dali, seguindo mais uma vez as recomendações para turistas em Santiago, fomos ao último lugar que faltava de nossa lista, citado, principalmente pela gastronomia: o Mercado Central. É basicamente um grande mercado de frutos do mar, que aparentemente são muito presentes na culinária local, mas também tem restaurantes (cuja especialidade não poderia ser outra). Comi um Pastel de Choclo, que é uma espécia de "Escondidinho", mas com milho ao invés de aipim. Sob o aipim, tinha carne, frango, linguiça e ovo cozido. Foi uma surpresa bastante agradável, pra quem achou que ia comer um negócio qualquer só pra não ficar com fome. Bebemos Pisco Sour, uma espécie de caipirinha a base de Pisco, um destilado local, e com clara de ovo. Experimentamos também um vinho chileno Carmen Rhin, sugestão do garçon. Aliás, fomos muito bem atendidos lá, no Donde Augusto.
Na volta do almoço, passamos pelo Museu de Arte Contemporânea (aquelas artes sem sentido). Se não fosse tão sem sentido e não estivéssemos com tanto sono, teria sido mais divertido.

De lá fomos para o albergue nos preparar pra ida a Valparaíso. Para chegar lá, pegamos o metrô até um terminal rodoviário, um ônibus para a cidade e, para chegar ao albergue, tomamos um taxi.
A chegada no albergue foi meio esquisita: a cidade inteira é em morro, com um aspecto "estranho" pra quem está acostumado a ver as favelas do Rio. O nosso albergue era em uma ruazinha semi-pavimentada. Mas depois da primeira impressão da rua, The Yellow House se mostrou um lugar bem legal para se ficar hospedado. Martin, o dono, era um executivo australiano que cansou daquela vida, se casou com uma chilena e administra do hostel desde então. Por seu australiano e falar inglês nativamente, acaba sendo um ótimo anfitrião para os que não falam espanhol. Ele foi muito receptivo, dando todos os tipos de dicas que se pode imaginar. Falou de pontos turísticos, meios de transporte, lojas próximas, deu dicas de segurança (depois de ouvi-lo fiquei com a impressão de que seria assaltado a qualquer momento), etc. Tirando a ausência de televisão, o conforto do quarto fez com que nos sentissemos em um hotel (até pelo preço, ligeiramente salgado pra um albergue). Em todos os sentidos, o albergue era muito melhor que o de Santiago. A localização era muito boa pra quem estava fazendo o curso, por ficar a cerca de 50 metros do Instituto de Sistemas Complejos de Valparaiso. Coincidentemente, Israel, o único brasileiro no curso que não era da UFRJ, ficou neste mesmo albergue. A diversidade de nacionalidades dos hóspedes era bem interessante.
Valparaiso é uma cidade portuária. É onde fica o maior (ou segundo maior) porto do Chile. Uma vez que a cidade fica num morro, de frente para o mar, a área portuária é visível de grande parte da cidade.

O porto é aproveitado tanto para atividades comerciais quanto para passeios turísticos. Durante nossa estadia lá, dois cruzeiros estiveram atracados, e a todo instante saem passeios de barco, mostrando a cidade de outro ponto de vista, além de poder-se ver de perto os navios de cruzeiro e embarcações militares.



Além do mar, a cidade tem outros atrativos, como alguns museus incluindo como uma das casas do poeta Pablo Neruda, que visitamos em um dos dias. Por ser repleta de morros, os ascensores (elevadores) são muito comuns na cidade, para levar as pessoas das partes mais baixas às partes mais altas.

Próximo de Valparaiso, fica Viña del Mar, uma cidade um pouco maior, com hotéis de luxo, cassinos, condomínios à beira da praia e um grande shopping center. Em uma das tardes fomos visitar a cidade e aproveitamos pra fazer algumas compras. Algumas marcas lá eram bem familiares a nós brasileiros, como Petrobrás, Itaú, Brahma e Azaléia.
O curso em si foi bem legal. Era dividido em 3 partes: uma de teoria dos jogos, outra de otimização e uma terceira de teoria topológica de grafos. Acho os três temas interessantes, mas infelizmente viajei muito no de teoria dos jogos. Os outros dois foram bem legais, sendo o terceiro o que valeu mais a pena pra minha área de estudo atual. Dependendo dos temas, quem sabe não apareço em uma próxima edição? :)
O post anterior contou como foi o sábado que, na prática, foi o primeiro dia em Santiago. No domingo, era dia de ir pra Valparaíso, local onde seria realizado o curso. Mas como só iríamos à tarde, aproveitamos o dia para terminar de visitar a cidade.
O dia começou com uma visita ao Museu de arte precolombiana, citado em diversos lugares como um dos pontos de visita obrigatória para turistas. Nele, há objetos de civilizações existentes antes da chegada dos europeus, encontrados em diversas partes da América Latina. Como todo museu, não adianta descrever, só visitando pra saber como realmente é. Do acervo, achei interessante alguns tecidos e teares encontrados.
O Museu fica em um dos cantos da Plaza de Armas, um dos pontos mais famosos de Santiago. A praça, com uma área bem arborizada é cercada por prédios históricos, como a Catedral Metropolitana de Santiago.
Dali, seguindo mais uma vez as recomendações para turistas em Santiago, fomos ao último lugar que faltava de nossa lista, citado, principalmente pela gastronomia: o Mercado Central. É basicamente um grande mercado de frutos do mar, que aparentemente são muito presentes na culinária local, mas também tem restaurantes (cuja especialidade não poderia ser outra). Comi um Pastel de Choclo, que é uma espécia de "Escondidinho", mas com milho ao invés de aipim. Sob o aipim, tinha carne, frango, linguiça e ovo cozido. Foi uma surpresa bastante agradável, pra quem achou que ia comer um negócio qualquer só pra não ficar com fome. Bebemos Pisco Sour, uma espécie de caipirinha a base de Pisco, um destilado local, e com clara de ovo. Experimentamos também um vinho chileno Carmen Rhin, sugestão do garçon. Aliás, fomos muito bem atendidos lá, no Donde Augusto.
Na volta do almoço, passamos pelo Museu de Arte Contemporânea (aquelas artes sem sentido). Se não fosse tão sem sentido e não estivéssemos com tanto sono, teria sido mais divertido.
De lá fomos para o albergue nos preparar pra ida a Valparaíso. Para chegar lá, pegamos o metrô até um terminal rodoviário, um ônibus para a cidade e, para chegar ao albergue, tomamos um taxi.
A chegada no albergue foi meio esquisita: a cidade inteira é em morro, com um aspecto "estranho" pra quem está acostumado a ver as favelas do Rio. O nosso albergue era em uma ruazinha semi-pavimentada. Mas depois da primeira impressão da rua, The Yellow House se mostrou um lugar bem legal para se ficar hospedado. Martin, o dono, era um executivo australiano que cansou daquela vida, se casou com uma chilena e administra do hostel desde então. Por seu australiano e falar inglês nativamente, acaba sendo um ótimo anfitrião para os que não falam espanhol. Ele foi muito receptivo, dando todos os tipos de dicas que se pode imaginar. Falou de pontos turísticos, meios de transporte, lojas próximas, deu dicas de segurança (depois de ouvi-lo fiquei com a impressão de que seria assaltado a qualquer momento), etc. Tirando a ausência de televisão, o conforto do quarto fez com que nos sentissemos em um hotel (até pelo preço, ligeiramente salgado pra um albergue). Em todos os sentidos, o albergue era muito melhor que o de Santiago. A localização era muito boa pra quem estava fazendo o curso, por ficar a cerca de 50 metros do Instituto de Sistemas Complejos de Valparaiso. Coincidentemente, Israel, o único brasileiro no curso que não era da UFRJ, ficou neste mesmo albergue. A diversidade de nacionalidades dos hóspedes era bem interessante.
Valparaiso é uma cidade portuária. É onde fica o maior (ou segundo maior) porto do Chile. Uma vez que a cidade fica num morro, de frente para o mar, a área portuária é visível de grande parte da cidade.
O porto é aproveitado tanto para atividades comerciais quanto para passeios turísticos. Durante nossa estadia lá, dois cruzeiros estiveram atracados, e a todo instante saem passeios de barco, mostrando a cidade de outro ponto de vista, além de poder-se ver de perto os navios de cruzeiro e embarcações militares.
Além do mar, a cidade tem outros atrativos, como alguns museus incluindo como uma das casas do poeta Pablo Neruda, que visitamos em um dos dias. Por ser repleta de morros, os ascensores (elevadores) são muito comuns na cidade, para levar as pessoas das partes mais baixas às partes mais altas.
Próximo de Valparaiso, fica Viña del Mar, uma cidade um pouco maior, com hotéis de luxo, cassinos, condomínios à beira da praia e um grande shopping center. Em uma das tardes fomos visitar a cidade e aproveitamos pra fazer algumas compras. Algumas marcas lá eram bem familiares a nós brasileiros, como Petrobrás, Itaú, Brahma e Azaléia.
O curso em si foi bem legal. Era dividido em 3 partes: uma de teoria dos jogos, outra de otimização e uma terceira de teoria topológica de grafos. Acho os três temas interessantes, mas infelizmente viajei muito no de teoria dos jogos. Os outros dois foram bem legais, sendo o terceiro o que valeu mais a pena pra minha área de estudo atual. Dependendo dos temas, quem sabe não apareço em uma próxima edição? :)
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Viagem ao Chile - Parte 1
Com dois dias de atraso, vou postar um resumo do primeiro dia de viagem. Acho que o restante da viagem deve render só mais uns 2 posts, já que grande parte do meu tempo nos próximos dias será dedicado ao curso. Se não leu a Parte 0 da viagem, recomendo fazê-lo antes.
Acordamos razoavelmente tarde, já que o café-da-manhã começava só às 9h. Saímos depois das 10h, mas as ruas ainda estavam bem desertas, com muitas lojas fechadas algumas por ser sábado, outras por ainda estar "cedo". O albergue era particularmente bem localizado. Bem próximo da rua "Pio Nono", a Lapa de Santiago, e também próximo de praças e museus famosos. Começamos andando pela Avenida Libertador General Bernardo O'Higgins a mais importante da cidade.

Nela se encontra o principal acesso ao Cerro Santa Lucía que foi o ponto da cidade do qual mais gostei. Um cerro é uma "colina", um "morro" ou um "outeiro". O Cerro Santa Lucía nada mais é que uma pequena montanha no meio da cidade.

E o que o torna interessante a possibilidade de se ver grande parte de Santiago de lá, além de algumas construções antigas, estátuas e chafarizes. Nas minhas pesquisas pelos guias de turismo, nem tinha dado muita atenção aos cerros da cidade. Quem aumentou minha curiosidade foi um grupo de mineiros que estava no mesmo albergue que a gente. Como o Cerro era praticamente caminho pros outros pontos turísticos, resolvemos conferir.
Algo interessante que notei durante a viagem são as montanhas visíveis pela janela do avião quando se aproxima do Chile. Do alto do cerro também é possível ver algumas dessas montanhas, com neve em seus cumes.
Uma outra coisa que achei interessante em Santiago é o interesse de seu povo por Street Fighter, como pode ser observado nas fotos abaixo, uma delas no cerro, de um índio preparando-se para lançar um Hadouken.

A outra demonstração clara de referência ao Hadouken pode ser vista na foto abaixo, com duas estátuas em uma exposição sobre a China no Centro Cultural Palacio la Moneda o qual visitamos no mesmo dia.

Aliás, o Palacio la Moneda é um marco histórico de Santiago. Inicialmente era a sede da Casa da Moeda do país, tendo se tornado sede do governo em 1845. Foi também lá que morreu Salvador Allende, presidente do país, durante o golpe militar liderado por Pinochet. Não se sabe exatamente se ele foi assassinado pelo exército durante o ataque ao palácio. Uma outra versão seria a de que ele haveria cometido suicídio com uma arma dada por Fidel Castro, na iminência de ser capturado. Uma vista frontal do palacio pode ser vista abaixo.

Depois de algumas horas caminhando sob o sol, ficamos exaustos (acho que meu peso não ajuda muito nesse sentido) e decidimos ir para um shopping. Para isso usamos o metrô, que, diga-se de passagem, cobre uma parcela razoável da cidade, com intervalos de tempo bem pequenos. A surpresa foi ver que os vagões têm pneus.

O almoço desse dia ficou por conta de McDonald's mesmo. Basicamente por falta de opção: muita comida "comum" pra gente, como bife e batata frita, muito fast-food, além de frutos do mar (os quais não como) que são a especialidade local. Mais tarde, fizemos um lanche no qual comi um sanduíche com abacate, carne e maionese. Aliás, várias das fuentes de soda (lanchonetes) do Chile vendem muitos de seus hambúrgueres e cachorros-quentes com abacate em cima. É um conceito estranho, mas o paladar é interessante. Ainda no sábado, chegou o Hugo, também para o curso de verão. Ele saiu com uma camisa do Fluminense e várias pessoas na rua fizeram referências ao Brasil por conta disso. Aliás, a quantidade de brasileiros que vimos em Santiago me espantou. Parece que os brasileiros gostam mesmo do Chile :)
Acordamos razoavelmente tarde, já que o café-da-manhã começava só às 9h. Saímos depois das 10h, mas as ruas ainda estavam bem desertas, com muitas lojas fechadas algumas por ser sábado, outras por ainda estar "cedo". O albergue era particularmente bem localizado. Bem próximo da rua "Pio Nono", a Lapa de Santiago, e também próximo de praças e museus famosos. Começamos andando pela Avenida Libertador General Bernardo O'Higgins a mais importante da cidade.
Nela se encontra o principal acesso ao Cerro Santa Lucía que foi o ponto da cidade do qual mais gostei. Um cerro é uma "colina", um "morro" ou um "outeiro". O Cerro Santa Lucía nada mais é que uma pequena montanha no meio da cidade.
E o que o torna interessante a possibilidade de se ver grande parte de Santiago de lá, além de algumas construções antigas, estátuas e chafarizes. Nas minhas pesquisas pelos guias de turismo, nem tinha dado muita atenção aos cerros da cidade. Quem aumentou minha curiosidade foi um grupo de mineiros que estava no mesmo albergue que a gente. Como o Cerro era praticamente caminho pros outros pontos turísticos, resolvemos conferir.
Algo interessante que notei durante a viagem são as montanhas visíveis pela janela do avião quando se aproxima do Chile. Do alto do cerro também é possível ver algumas dessas montanhas, com neve em seus cumes.
Uma outra coisa que achei interessante em Santiago é o interesse de seu povo por Street Fighter, como pode ser observado nas fotos abaixo, uma delas no cerro, de um índio preparando-se para lançar um Hadouken.
A outra demonstração clara de referência ao Hadouken pode ser vista na foto abaixo, com duas estátuas em uma exposição sobre a China no Centro Cultural Palacio la Moneda o qual visitamos no mesmo dia.
Aliás, o Palacio la Moneda é um marco histórico de Santiago. Inicialmente era a sede da Casa da Moeda do país, tendo se tornado sede do governo em 1845. Foi também lá que morreu Salvador Allende, presidente do país, durante o golpe militar liderado por Pinochet. Não se sabe exatamente se ele foi assassinado pelo exército durante o ataque ao palácio. Uma outra versão seria a de que ele haveria cometido suicídio com uma arma dada por Fidel Castro, na iminência de ser capturado. Uma vista frontal do palacio pode ser vista abaixo.
Depois de algumas horas caminhando sob o sol, ficamos exaustos (acho que meu peso não ajuda muito nesse sentido) e decidimos ir para um shopping. Para isso usamos o metrô, que, diga-se de passagem, cobre uma parcela razoável da cidade, com intervalos de tempo bem pequenos. A surpresa foi ver que os vagões têm pneus.
O almoço desse dia ficou por conta de McDonald's mesmo. Basicamente por falta de opção: muita comida "comum" pra gente, como bife e batata frita, muito fast-food, além de frutos do mar (os quais não como) que são a especialidade local. Mais tarde, fizemos um lanche no qual comi um sanduíche com abacate, carne e maionese. Aliás, várias das fuentes de soda (lanchonetes) do Chile vendem muitos de seus hambúrgueres e cachorros-quentes com abacate em cima. É um conceito estranho, mas o paladar é interessante. Ainda no sábado, chegou o Hugo, também para o curso de verão. Ele saiu com uma camisa do Fluminense e várias pessoas na rua fizeram referências ao Brasil por conta disso. Aliás, a quantidade de brasileiros que vimos em Santiago me espantou. Parece que os brasileiros gostam mesmo do Chile :)
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sábado, 2 de janeiro de 2010
Viagem ao Chile - Parte 0
Neste momento escrevo do Chile, onde vim fazer um curso de verão de matemática discreta. Estou alojado no Hostal Forestal com a Debora, de onde sairemos dia 3. Pra tentar dividir as experiências (vai que um dia você vai ao Chile e precisa de umas dicas?) e também pra eu registrar pra poder relembrar no futuro, vou tentar escrever aqui um pouco sobre a viagem como um todo.
Pra começar, fiquei sabendo do curso de verão e pensei: "é uma época tranquila, uma oportunidade de viajar e aprender umas coisas que não faço idéia do que sejam embora sejam correlatas ao que estudo". Depois de uma conversa com o orientador ficou decidido que eu faria o curso. Aí vem a primeira parte da viagem que é a compra da passagem. Em breve um post específico sobre o drama que foi a compra e o voo em si (EDIT: o post pode ser visto aqui). O passo seguinte foi fazer as reservas dos dois hostels, que também foi tranquila (viva a internet!).
O curso é de segunda à sexta. Chegamos aqui na sexta anterior (dia 1º de janeiro) e passaremos duas noites em Santiago e depois iremos para Valparaíso onde será o curso de fato. No sábado, dia 9, voltamos ao Brasil.
Minha primeira impressão da cidade é meio superficial, uma vez que chegamos tarde e não fizemos muita coisa, mas a característica que mais me chamou atenção é a semelhança com o Brasil. Os traços das pessoas, o jeito de se vestir, os butecos, a aparência da cidade... De certa forma é bom que não me sinto tão peixe fora d'água. A parte estranha é que falam espanhol (como não poderia deixar de ser). Aliás, estou gastando todo meu espanhol aqui... Só que toda hora tem uma palavra aqui ou ali que é diferente do que eu conheço, ou a pronúncia varia (teve coisa que falaram de um jeito no avião e aqui já estavam falando de outro!) e por aí vai. Mas é bem fácil a comunicação. O cara do albergue fala inglês também, resolvendo possíveis impasses linguísticos. E o garçom do bar onde comemos filete com papas fritas (bife com fritas) era bem esperto, conseguia descrever com facilidade as coisas de um jeito diferente quando a gente não entendia. Ah, e sim, comemos comida que se come no Brasil, em parte por medo de arriscar, em parte por falta de opção (pelo que pesquisamos, a culinária aqui é bem simples). Eu e Debora somos meio frescos pra comer e meio bichos do mato demais pra perguntar também =)
Amanhã é o dia do turismo e tentaremos conhecer os pontos mais famosos da cidade. Conforme for, se o tempo e a disposição permitirem, tento postar aqui as impressões e, quem sabe, alguma foto. Comentários e dicas são bem vindos :)
Pra começar, fiquei sabendo do curso de verão e pensei: "é uma época tranquila, uma oportunidade de viajar e aprender umas coisas que não faço idéia do que sejam embora sejam correlatas ao que estudo". Depois de uma conversa com o orientador ficou decidido que eu faria o curso. Aí vem a primeira parte da viagem que é a compra da passagem. Em breve um post específico sobre o drama que foi a compra e o voo em si (EDIT: o post pode ser visto aqui). O passo seguinte foi fazer as reservas dos dois hostels, que também foi tranquila (viva a internet!).
O curso é de segunda à sexta. Chegamos aqui na sexta anterior (dia 1º de janeiro) e passaremos duas noites em Santiago e depois iremos para Valparaíso onde será o curso de fato. No sábado, dia 9, voltamos ao Brasil.
Minha primeira impressão da cidade é meio superficial, uma vez que chegamos tarde e não fizemos muita coisa, mas a característica que mais me chamou atenção é a semelhança com o Brasil. Os traços das pessoas, o jeito de se vestir, os butecos, a aparência da cidade... De certa forma é bom que não me sinto tão peixe fora d'água. A parte estranha é que falam espanhol (como não poderia deixar de ser). Aliás, estou gastando todo meu espanhol aqui... Só que toda hora tem uma palavra aqui ou ali que é diferente do que eu conheço, ou a pronúncia varia (teve coisa que falaram de um jeito no avião e aqui já estavam falando de outro!) e por aí vai. Mas é bem fácil a comunicação. O cara do albergue fala inglês também, resolvendo possíveis impasses linguísticos. E o garçom do bar onde comemos filete com papas fritas (bife com fritas) era bem esperto, conseguia descrever com facilidade as coisas de um jeito diferente quando a gente não entendia. Ah, e sim, comemos comida que se come no Brasil, em parte por medo de arriscar, em parte por falta de opção (pelo que pesquisamos, a culinária aqui é bem simples). Eu e Debora somos meio frescos pra comer e meio bichos do mato demais pra perguntar também =)
Amanhã é o dia do turismo e tentaremos conhecer os pontos mais famosos da cidade. Conforme for, se o tempo e a disposição permitirem, tento postar aqui as impressões e, quem sabe, alguma foto. Comentários e dicas são bem vindos :)
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Feliz Ano Novo
Faltam poucas horas para 2010. Final de ano chegando! 2009 foi bem legal pra mim, um ano de mudanças, novas amizades, nova rotinas. 2010 tem tudo pra ser ainda mais interessante do ponto de vista profissional, e, como gosto do que faço, acaba sendo interessante no pessoal também. Já começo o ano viajando (que seja assim o ano todo!).
Feliz Ano Novo!
Em breve, promessas pra 2010 :D
Feliz Ano Novo!
Em breve, promessas pra 2010 :D
sábado, 9 de maio de 2009
Stand By Me
Música tocada por artistas de diversas partes do mundo, incluindo o Rio de Janeiro, gravada em um mini-estúdio portátil de alta qualidade e depois juntando tudo.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Gripe suína H1N1
Encontrei esse mapa listando os casos de gripe suína ao redor do mundo. Aparentemente não está totalmente atualizado, já que não tem as suspeitas brasileiras ainda, mas é alguma coisa.
Marcas Cor-de-rosa são casos suspeitos.
Marcas Roxas são casos confirmados.
Amarelas são casos negativos.
Mortes têm um ponto preto no centro do marcador.
Veja a gripe suína H1N1 em um mapa maior.
Marcas Cor-de-rosa são casos suspeitos.
Marcas Roxas são casos confirmados.
Amarelas são casos negativos.
Mortes têm um ponto preto no centro do marcador.
Veja a gripe suína H1N1 em um mapa maior.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Testando a sobriedade
A policial para o indivíduo pra ver se ele bebeu demais ou está em condições de dirigir. Tem chance de ser fake, mas é engraçado mesmo assim... O melhor de tudo são as duas últimas frases do diálogo =P
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Youtube - Frio em Chicago
Acabei de fazer upload do meu primeiro video no Youtube. É um relato de sobreviventes do frio dos EUA, que foram parar em Chicago ao serem desviados de sua rota esperada, Washington, devido a uma nevasca. Os presentes no video eram do meu time na Maratona de Programação, Debora e Vitor, além do Daniel, que era de um time da PUC. Estávamos voltando da Final Mundial no Japão e, por conta do mau tempo, problemas na empresa aérea e um pouco de azar, levamos 4 dias para chegar ao Rio. E ficamos sem a nossa bagagem esses 4 dias =P
Pelo visto o frio estava afetando o cérebro das pessoas também =P
Pelo visto o frio estava afetando o cérebro das pessoas também =P
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