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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Heidelberg e Augsburg

Depois que descobri a manha de pegar trens baratos (e lentos) resolvi que vou tentar viajar todo final de semana. No último final de semana fui em Augsburg e no anterior fui em Heidelberg.

Heidelberg é uma cidade bonitinha, com prédios antigos, toda organizada. Tá, até agora descrevi todas as cidades daqui, praticamente. Mas Heidelberg tem um atrativo especial, que é um castelo (grande parte em ruínas). Parece que foi durante a guerra dos 30 anos que ele foi destruído. Ainda há bastante coisa de pé, pelo menos muitas paredes, mas as áreas internas foram quase todas destruídas, assim como parte das torres e também os objetos foram saqueados pelos vencedores. Ainda assim, o local vale a visita.

No último domingo fui a Augsburg, a cidade mais antiga da Baviera e a segunda mais antiga da Alemanha. O nome da cidade é em homenagem ao imperador romano Augustus, que fundou a cidade (ou mandou fundar). Era uma rota importante para os Romanos. A cidade já foi um dos locais mais importantes economicamente da Europa. E como tudo de bom que já existiu por aqui mas acabou, foi por causa de alguma guerra. Foi em Augsburg que nasceu o pai do Mozart e a casa dele acabou virando museu. Um fato engraçado foi na hora de ir embora, enquanto não dava a hora do meu trem, fui ao Burger King e comprei uns nuggets com bacon. O diálogo foi mais um menos assim:

- Cheesy Bacon Nuggets -- ou algo parecido com isso, que era o nome do que eu queria.
A atendente respondeu:
- "@#$$&*@% #%@@* Schwein".
Eu, dentro de meu vasto conhecimento de alemão, sabia que Schwein significava "porco". Imaginei que ela estava falando que continha carne de porco, e respondi:
- OK.
Ela falou
- "#$* *%((@!@ !@%)#(%* muslim", de onde eu deduzi que ela estava perguntando se eu era muçulmano, e respondi:
- "No, I'm not."

No fim tudo deu certo e consegui comer os tais nuggets. Talvez seja uma boa considerar mexer na barba antes de tentar embarcar em algum avião =P

Curiosidades:
- Em todos os lugares que reparei até agora as janelas tinham 2 "camadas" de vidro. Imagino que seja pra isolar no frio.
- Também por causa do frio, mais especificamente, da neve, há grades na ponta dos telhados, pra segurar a neve e não deixar que caia na cabeça das pessoas.
- Da mesma forma, a neve pode danificar fontes e chafarizes, por isso estas são cobertas ainda durante o outono, antes da neve chegar.
- Aqui na Alemanha tenho muitos problemas com vídeos bloqueados Youtube, a frase "This video contains content from UMG. It is not available in your country." faz parte da minha vida, agora.

A propósito, post sem fotos porque estou com preguiça de pegar a câmera... Depois boto no Picasa/Orkut.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

X-Burguer

Novidade: essa semana descobri que a bolsa já entrou! Agora posso dormir mais tranquilo por saber que não vou ser despejado nem passar fome! A parte difícil foi descobrir quais eram os botões que eu tinha que apertar pra ver o saldo e depois pra fazer saque :-)
Precisei ir ao caixa duas vezes e usar o dicionário, mas entre mortos e feridos salvaram-se todos =D

Mas se tudo correr bem, até a volta pro Brasil vou saber um pouco mais de alemão e essas coisas vão ficar mais fáceis... Tenho estudado todos os dias (ouvindo umas lições que o Mentel recomendou).

Sexta-feira consegui destruir a câmera. Ela estava em meu bolso e provavelmente eu esbarrei no botão de ligar. A lente tentou abrir encontrou resistência e... puft. Mas ok, já estou com outra e devendo vários euros pra Debora =P

Antes de pifar, ela foi bem utilizada... Tem um bocado de fotos. Tirei foto inclusive da minha nova coleção de moedas de euro:


As que estão bagunçadas à direita, são repetidas. As demais estão divididas em linha, cada linha de um valor. Tem várias de cada porque a parte de trás da moeda depende do país onde ela foi emitida. Além disso, tem o ano, então, se você coleciona mesmo, é mais uma coisa pra prestar atenção. Mas depois devo restringir essa coleção de algum jeito, porque está ficando cara =P
Mas é bom arrumar hobbies quando você está longe de casa, sem falar o idioma local e sem conhecer praticamente ninguém, mas nesse caso a coleção já é um hobby mais antigo.

Aproveitando que já estou com "a mão na massa" vou aproveitar para colocar mais duas fotos. Depois jogo um bocado de uma vez no Picasa.
No primeiro final de semana, assim que cheguei, fui com o Jayme, meu orientador brasileiro, Dieter, meu orientador alemão, e o Philipp, um aluno de doutorado aqui, até Füssen, conhecer o castelo de Neuschwanstein, um castelo construído por um imperador da Baviera. Esses são meus orientadores:


E esse é o castelo:


Mas de turismo mesmo só fiz isso, até agora. As novidades que tenho visto são coisas bobas do cotidiano são: aprender a pegar ônibus, onde descer, como sacar dinheiro em banco, fazer compras no mercado e assim por diante, além do idioma. O mais próximo de turismo que fiz foi bater perna na rua onde estão todas as lojas grandes da cidade, pra não morrer de tédio em casa no final de semana. Mas nos feriados de Natal e Ano Novo viajarei com a Debora aqui pelas "redondezas" :-)

Fora isso, meu dia-a-dia tem sido trabalho. Descobri que já tinham feito algo muito parecido com o que eu estava escrevendo no meu paper, então teremos que começar da estaca zero. Atualmente, estamos eu, Philipp e Dieter ainda discutindo o que estudaremos, com reuniões mais ou menos dia sim dia não, e lendo um bocado de artigos sobre o assunto da vez, para decidir exatamente qual problema atacar.

A lista para próximos posts continua:
- Rio Danúbio
- Biblioteca Municipal

Ah, e pra quem não entendeu o título do post, é um "sanduíche" ;-)


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Novidades


Volta e meia lembro de alguma coisa pra escrever aqui, mas como não estou no computador acabo esquecendo ou ficando com preguiça. Estava procurando onde fica exatamente um supermercado aqui perto e resolvi achar o lugar onde eu estou:


É um antigo mosteiro, que agora é parte da universidade, parte asilo, parte museu e mais alguma(s) outra(s) coisa(s). O meu apartamento é até maior do que eu esperava... só uso mais ou menos metade do espaço dele. Estou morando sozinho e o aluguel é até razoável, 300 euros por mês.

Daqui pra universidade tenho que ir de ônibus, são 24 minutos de viagem (sim, cronometrados, inclusive tem hora pra pegar o ônibus e no ponto tem a tabela com todos os horários). Além disso os pontos são identificados por nomes e dentro do ônibus avisa qual é o próximo e em boa parte deles mostra uma imagem com os pontos seguintes e o tempo de viagem até cada um deles. A imagem abaixo mostra a placa do ponto Hauptbahnhof, a lista dos ônibus que passam e a tabela dos horários.

Outra coisa interessante é que você pode comprar passes semanais ou mensais, que valem muito a pena. Cada viagem custa 1,90 euros (é um preço salgado se for fazer a conversão pra real, mas é uma das únicas coisas bem mais caras aqui). Se você compra um passe semanal e usa 9 vezes (por exemplo, vai pra universidade os 5 dias da semana), já compensa. E tem o passe mensal também, que é mais ou menos o valor de 3 semanas. Nessas horas eu fico triste em pensar no metrô do Rio, por exemplo, onde você pode comprar um bilhete pra várias viagens mas não recebe nenhum incentivo ou desconto por isso. O argumento provavelmente deve ser que você isso é bom pra você, já que só precisa entrar na fila uma vez, mas isso é vantagem pro metrô, que precisa de menos funcionários na bilheteria. Falando em bilhete, muitos pontos de ônibus por aqui tem máquinas onde você pode comprar seu bilhete (e nem precisa mostrar pro motorista, em geral). Quando não tem, é só pagar pro motorista mesmo que ele te dá o bilhete.

Curiosidades:
- Os alemães andam rápido! Não sei se é costume pra ficar pouco tempo no frio, se é porque a estatura média deles é maior e portanto têm pernas mais compridas, mas eu sei que eles andam rápido!
- A temperatura média aqui do outono é mais ou menos igual aos dias mais frios do ano no Rio.
- A previsão para os próximos dias é de frio. Devo enfrentar os zero graus ainda esse mês.
- Ulm, a cidade onde eu estou, é a cidade natal de Albert Einstein.

Nos próximos posts:
- Rio Danúbio
- Biblioteca Municipal

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Doutorado Sanduíche

Finalmente vou começar a escrever sobre o doutorado sanduíche.

Tudo começou algum dia de 2009, quando passei pelo Jayme, meu orientador, em um corredor do NCE (se não me engano eu estava saindo do banheiro e ele entrando) quando ele me perguntou: "Você fala alemão?"

Mais tarde vim entender a razão. Ele é o coordenador do lado brasileiro de um projeto de pesquisa bilateral Brasil-Alemanha. O coordenador do lado alemão é o meu coorientador. Este projeto prevê viagens ao exterior para realização de doutorado sanduíche. E é aí que eu entro, ou melhor, saio. Do País.

No começo de 2010 vim a conhecer o então futuro coorientador, Dieter Rautenbach, no Brasil. Ele passou pouco mais de um mês juntamente com alguns alunos. A visita dele foi bastante produtiva e me deixou animado para a viagem. Depois disso começou a correria para poder viajar. Primeiro, era necessário que eu fizesse meu exame de qualificação, um processo feito normalmente no meio do doutorado para mostrar para uma banca que aquilo que você está fazendo tem algum futuro. Depois disso, pedido pra Capes e outras burocracias inerentes à viagem.

Eu não sei como é para a maioria das pessoas, mas os preparativos foram um bocado estressantes pra mim. Fico cheio das paranóias de que algo vai dar errado. Mas é culpa também da burocracia... Seria bem legal se eu precisasse apenas colocar as roupas na mala e sair, sem me preocupar com passaporte, seguro, etc.

Dia 1º de outubro era o dia da viagem. A tensão começou na véspera, com as malas. Seriam 4 meses na Alemanha, então teria que levar um bocado de coisa. Com isso começou o medo de estourar o limite de peso. Depois ao chegar no aeroporto o funcionário da TAP falou que iam me barrar na imigração por falta de visto (na Alemanha você pode deixar pra pedir o visto de estudo depois de chegar no país). Aí foi aquela tensão até Lisboa, onde eu ia fazer a escala pra depois seguir pra Frankfurt. Chegando em Lisboa, tem aquele tempo até sair do avião e tal e depois segui para a imigração. Depois de 1h na fila, de mostrar passaporte e mais umas 2 cartas, e de umas 3 perguntas básicas, fui liberado \o/

Dali segui já pro portão de embarque pra Frankfurt. O avião era meio feinho, com as poltronas meio gastas, mas era de se esperar que fosse pior que o avião anterior, afinal, era uma viagem de menos de 3h, contra as cerca de 9h até Lisboa, com filminho, vinho e tudo mais.

Chegando em Frankfurt, fiquei até meio desnorteado. O aeroporto era gigantesco, tinha aviões bizarramente grandes, inclusive o maior avião do mundo. Os maiores aviões eram da Lufthansa, empresa que é responsável pela maior parte dos voos do aeroporto. Aliás, a quantidade de voos do aeroporto era outra coisa impressionante. Na imagem abaixo, pode-se ver a listas dos voos com chegada em um intervalo de duas horas e meia.


Antes de prosseguir, eu ainda tinha que esperar o Jayme chegar, pois seguiríamos juntos de trem para Ulm. O voo dele chegaria 2h depois do meu, então deu tempo de tentar ligar para o Brasil, de comer alguma coisa,


de achar um brasileiro batendo papo com um espanhol e também de encontrar a prima alemã da Época:


Depois que o Jayme chegou, seguimos, juntamente com minhas duas malas gigantes, para o trem. O processo de entrar no trem carregando duas malas grandes foi menos traumático do que o esperado e, apesar dos 20 minutos de atraso iniciais, mais os outros 40 minutos de atraso no decorrer da viagem, foi tudo tranquilo. Vale ressaltar que o atraso foi algo atípico e mais ou menos raro na Alemanha. Depois de chegar já fui duas vezes à estação e eles foram extremamente pontuais.

Fora isso, o dia terminou com o jantar, que foi um Rostbraten vom Allgäuer Rind mit Käsespätzle, Röstzwiebel, Maultäschle und Bratensoße, como pode ser visto na figura a seguir


devidamente acompanhado de uma Memminger Premium:


Bom, depois conto mais =)

Fatos curiosos:
- Fui em um mercado com um aluno daqui da Alemanha e para nossa surpresa quase todos os produtos estavam em Russo ou em algo similar;
- A neblina matinal só vai embora por volta das 13h;
- Meu orientador alemão é casado com uma brasileira;
- Ulm é no sul, o que poderia ser bom em termos de temperatura, mas é uma cidade alta, então compensa e a neve deve ser significativa;
- A culinária alemã, até agora, me agrada;
- A universidade de Ulm é a mais alta (em altitude, não em altura) da Alemanha;
- A catedral de Ulm é a mais alta (em altura, não em altitude) da Alemanha.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Exame de qualificação

Semana que vem, dia 22, às 10:00, ocorrerá meu exame de qualificação. É um passo acadêmico e burocrático do doutorado, onde você deve apresentar para uma banca aquilo que você fez e aquilo que pretende fazer no restante do doutorado. Na banca, além do meu orientador, Jayme Szwarcfiter (já digito sem ter que copiar!), estarão também o professor Valmir Barbosa, um (excelente) professor titular da Coppe, UFRJ, e o professor Eduardo Laber, da PUC-Rio.

Normalmente o exame de qualificação ocorre no meio do doutorado, ou seja, depois de 2 anos de ingresso, mas, no meu caso, acabou tendo que ser diferente. O Jayme tem um projeto de pesquisa com uma universidade da Alemanha, que prevê, dentre outras coisas, bolsas de doutorado sanduíche. Assim, surgiu a possibilidade de passar um tempinho lá. Devido ao calendário acadêmico alemão, seria interessante que eu fosse em outubro próximo. Assim, acabei tendo que correr pra defender o exame de qualificação mais cedo, com apenas 1 ano de doutorado. A parte boa é que isso acabou imprimindo um ritmo mais intenso no doutorado, que me impede de procrastinar como de costume ;-)

Agora é correr pra conseguir fazer tudo certo e a tempo pra conseguir satisfazer o calendário da burocracia da Capes e não ter que adiar a viagem.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Viagem ao Chile - Parte 0

Neste momento escrevo do Chile, onde vim fazer um curso de verão de matemática discreta. Estou alojado no Hostal Forestal com a Debora, de onde sairemos dia 3. Pra tentar dividir as experiências (vai que um dia você vai ao Chile e precisa de umas dicas?) e também pra eu registrar pra poder relembrar no futuro, vou tentar escrever aqui um pouco sobre a viagem como um todo.

Pra começar, fiquei sabendo do curso de verão e pensei: "é uma época tranquila, uma oportunidade de viajar e aprender umas coisas que não faço idéia do que sejam embora sejam correlatas ao que estudo". Depois de uma conversa com o orientador ficou decidido que eu faria o curso. Aí vem a primeira parte da viagem que é a compra da passagem. Em breve um post específico sobre o drama que foi a compra e o voo em si (EDIT: o post pode ser visto aqui). O passo seguinte foi fazer as reservas dos dois hostels, que também foi tranquila (viva a internet!).

O curso é de segunda à sexta. Chegamos aqui na sexta anterior (dia 1º de janeiro) e passaremos duas noites em Santiago e depois iremos para Valparaíso onde será o curso de fato. No sábado, dia 9, voltamos ao Brasil.

Minha primeira impressão da cidade é meio superficial, uma vez que chegamos tarde e não fizemos muita coisa, mas a característica que mais me chamou atenção é a semelhança com o Brasil. Os traços das pessoas, o jeito de se vestir, os butecos, a aparência da cidade... De certa forma é bom que não me sinto tão peixe fora d'água. A parte estranha é que falam espanhol (como não poderia deixar de ser). Aliás, estou gastando todo meu espanhol aqui... Só que toda hora tem uma palavra aqui ou ali que é diferente do que eu conheço, ou a pronúncia varia (teve coisa que falaram de um jeito no avião e aqui já estavam falando de outro!) e por aí vai. Mas é bem fácil a comunicação. O cara do albergue fala inglês também, resolvendo possíveis impasses linguísticos. E o garçom do bar onde comemos filete com papas fritas (bife com fritas) era bem esperto, conseguia descrever com facilidade as coisas de um jeito diferente quando a gente não entendia. Ah, e sim, comemos comida que se come no Brasil, em parte por medo de arriscar, em parte por falta de opção (pelo que pesquisamos, a culinária aqui é bem simples). Eu e Debora somos meio frescos pra comer e meio bichos do mato demais pra perguntar também =)

Amanhã é o dia do turismo e tentaremos conhecer os pontos mais famosos da cidade. Conforme for, se o tempo e a disposição permitirem, tento postar aqui as impressões e, quem sabe, alguma foto. Comentários e dicas são bem vindos :)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Usando Google Reader para estudar?

Andei procurando uns blogs sobre assuntos que pudessem ser interessantes academicamente. Vamos ver se esse negócio de RSS serve para o bem ou se é só pra desperdiçar nosso tempo mesmo =)

Se alguém conhecer algum blog de algoritmos, combinatória ou teoria dos grafos, me avisem =P

domingo, 7 de junho de 2009

Depois de uma semana corrida, com defesa da dissertação de mestrado, prova de TEP (disciplina eletiva que ministro junto com o Tiago Mota) e um treino para a Maratona de Programação, nada como um dia de descanso. Só Guitar Hero e Counter Strike: Source =)

A amanhã (re)começa a luta. É mais uma fase importante pro meu futuro: o início do doutorado. Ele que pode definir minha vida (para melhor ou para pior). É na marra que vou descobrir se tenho vocação pra pesquisa ou não. Se descobrir que a tenho e conseguir bons resultados ao longo dos próximos 4 anos, minha vida enquanto professor/pesquisador já estará definida, embora ainda vá precisar fazer concursos e correr atrás das oportunidades. A alternativa (o fracasso) não é muito atraente e prefiro não considerá-la por enquanto. Uma das minhas metas para o doutorado é conseguir me dedicar e reservar tempo pra estudo, sem postergar as coisas. Acho que conseguindo isso, já é meio caminho andado :-)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Terminando a dissertação

Se tudo correr bem termino a dissertação essa semana. Aí é correr pra defender e conseguir começar o Doutorado em junho. Vai ser uma mudança meio louca, de Inteligência Computacional para Algoritmos, mas acho que vai ser bem legal. A mudança em si não me assusta. O que me preocupa mais nesse momento é a banca... Vai que ela não gosta da dissertação!?

segunda-feira, 16 de março de 2009

Dilemas da vida

Volta e meia a gente se encontra em dilemas sobre o nosso futuro. Qual carreira seguir, qual área dentro da carreira, que oportunidades abrir mão para arriscar em outras. Comigo, particularmente, as dúvidas surgem de tempos em tempos mas eu quase sempre estou decidido.

Hoje foi um daqueles dias que a gente acorda e pensa "será que vale a pena isso que eu estou fazendo?" Eu, desde cedo (logo depois de entrar na faculdade), coloquei na minha cabeça que queria fazer mestrado, doutorado e, provavelmente, ser professor. Hoje em dia fico pensando se vale a pena fazer um doutorado, ganhando bolsa razoavelmente pequena (bem menos do que poderia ganhar em um emprego qualquer). Principalmente se for pra seguir um emprego que não exija esse tipo de qualificação (ou seja, qualquer um que não seja dar aulas em uma universidade pública).

A conclusão que chego, pelo menos atualmente, é: se você quer mesmo, vale a pena. Melhor arriscar hoje e fazer o doutorado que eu tenho vontade do que chegar daqui a alguns anos e olhar pra trás e pensar "poderia ter feito o doutorado quando tinha tempo e cabeça". Além disso, o caminho contrário (mercado e depois doutorado) é muito mais difícil de ser trilhado do que o que eu estou fazendo. Na pior das hipóteses eu vou ter "perdido" uns anos da minha vida, em termos financeiros. Mas como eu não sou ganancioso (tudo que quero é ter uma casa própria, um carro e dinheiro pra viajar periodicamente), então acho que isso também não é um problema tão grande.

sábado, 7 de março de 2009

Apresentação de resultados

A apresentação dos resultados é quase tão importante quanto os resultados em si. Tanto no meio acadêmico quanto no corporativo. Clique para ampliar.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Publicando em Congressos e Revistas Científicas

Quando se trabalha com algum tipo de pesquisa, como em mestrado e doutorado, é bastante comum a publicação de resultados em algum tipo de revista científica ou apresentação em congressos da área de estudo. Como são muitos congressos e de muitas áreas, a divulgação acaba ficando meio confusa com um monte de e-mail pra lá e pra cá em listas de discussão e entre profissionais.

Alguém teve a brilhante idéia de criar uma Wiki pra organizar essa informação. Assim, se você acabou de desenvolver seu trabalho de pesquisa e procura um congresso ou periódico onde publicá-lo, dê uma olhada no WikiCFP que pode ser uma mão na roda. Aparentemente só tem coisas da área de exatas, em particular engenharia elétrica/eletrônica e informática/computação. Mas não sei se a proposta se restringe a essas áreas.

Se tudo correr bem, em breve usarei este site =)

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Planos pra 2009

Vi um blog onde o autor fez os planos para 2008 e no final do ano revisou aquilo que fez e o que não fez. Vou roubar a idéia e fazer os planos para este ano e, se eu lembrar (acho que vou colocar no Calendar), vou revisar isso no final de 2009 =)

Que eu consiga lembrar agora, meus planos (que eu vinha pensando desde 2008), mais ou menos em ordem cronológica, são os seguintes:

1) Terminar o Mestrado;
2) Ministrar TEP;
3) Começar o Doutorado;
4) Me dedicar ao doutorado o máximo possível (parece idiota e reduntante, mas é difícil =P);
5) Estudar espanhol ou francês (esse é difícil, mas tenho a intenção);
6) Estudar algo além de coisas do doutorado (relacionadas ou não à minha área de estudo);
7) Conseguir minha nacionalidade portuguesa;
8) Ganhar uma medalha como Coach das equipes da UFRJ na Maratona de Programação. :-)

Que eu lembre, é só isso... Qualquer coisa eu edito depois ;-)