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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Falando português na Alemanha

Hoje tive uma experiência que dificilmente terei novamente: assisti uma aula de português para alemães. Um dos alunos do meu grupo de pesquisa está fazendo aulas de português na universidade e, ao ver que a professora era brasileira, resolvi ir lá bater um papo (afinal, não tinha achado brasileiros por aqui ainda). Acabou que acabei virando "instrumento didático" hehe. Quase um terço da aula foi de perguntas e respostas sobre mim =P

A turma é bem heterogênea. Aparentemente todos são alemães, mas dos 8 alunos presentes 2 já passaram algum tempo no Brasil, então conseguem se comunicar bem e possuem um bom vocabulário, um já estudou espanhol (ele se denunciou duas vezes, falando coisas em espanhol), uma parece ter estudado italiano (rolou um "parla"). Tirando os dois que viveram no Brasil, os demais parecem estar mais ou menos no mesmo nível, de fato aprendendo, e não apenas praticando e aperfeiçoando.

Um dos dois alunos que moraram no Brasil ficou por três anos, porque tinha uma namorada brasileira. Aprendeu português na marra e, segundo a ex-"sogra" dele, fala português igual a um favelado. Mas eu acho que ele se expressa bem... Talvez eu também fale igual a um favelado =P Ele falou bem do Brasil e, segundo ele, os alemães são muito sérios e tem "medo" de sorrir, e disse que gosta muito do Rio e se diz um carioca. "Parabéns, oh brasileiros".

Falando em Hino da Independência, a letra correta do hino é "Parabéns, oh brasileiros/ já com garbo juvenil" ou "oh brasileiros/ já com garbo varonil"? Jurava que era juvenil, mas olhei no Google agora e achei lugar dizendo que é juvenil, como o Consulado Geral do Brasil em São Francisco, mas também achei lugar dizendo que é varonil, como a Wikipedia. Mas antes que venham reclamar que a Wikipedia não é confiável, fiquei na dúvida porque a maioria dos resultados dizia varonil. Aí, pra completar, ainda achei esse site que diz que depende de quem canta =P

sábado, 2 de janeiro de 2010

Viagem ao Chile - Parte 0

Neste momento escrevo do Chile, onde vim fazer um curso de verão de matemática discreta. Estou alojado no Hostal Forestal com a Debora, de onde sairemos dia 3. Pra tentar dividir as experiências (vai que um dia você vai ao Chile e precisa de umas dicas?) e também pra eu registrar pra poder relembrar no futuro, vou tentar escrever aqui um pouco sobre a viagem como um todo.

Pra começar, fiquei sabendo do curso de verão e pensei: "é uma época tranquila, uma oportunidade de viajar e aprender umas coisas que não faço idéia do que sejam embora sejam correlatas ao que estudo". Depois de uma conversa com o orientador ficou decidido que eu faria o curso. Aí vem a primeira parte da viagem que é a compra da passagem. Em breve um post específico sobre o drama que foi a compra e o voo em si (EDIT: o post pode ser visto aqui). O passo seguinte foi fazer as reservas dos dois hostels, que também foi tranquila (viva a internet!).

O curso é de segunda à sexta. Chegamos aqui na sexta anterior (dia 1º de janeiro) e passaremos duas noites em Santiago e depois iremos para Valparaíso onde será o curso de fato. No sábado, dia 9, voltamos ao Brasil.

Minha primeira impressão da cidade é meio superficial, uma vez que chegamos tarde e não fizemos muita coisa, mas a característica que mais me chamou atenção é a semelhança com o Brasil. Os traços das pessoas, o jeito de se vestir, os butecos, a aparência da cidade... De certa forma é bom que não me sinto tão peixe fora d'água. A parte estranha é que falam espanhol (como não poderia deixar de ser). Aliás, estou gastando todo meu espanhol aqui... Só que toda hora tem uma palavra aqui ou ali que é diferente do que eu conheço, ou a pronúncia varia (teve coisa que falaram de um jeito no avião e aqui já estavam falando de outro!) e por aí vai. Mas é bem fácil a comunicação. O cara do albergue fala inglês também, resolvendo possíveis impasses linguísticos. E o garçom do bar onde comemos filete com papas fritas (bife com fritas) era bem esperto, conseguia descrever com facilidade as coisas de um jeito diferente quando a gente não entendia. Ah, e sim, comemos comida que se come no Brasil, em parte por medo de arriscar, em parte por falta de opção (pelo que pesquisamos, a culinária aqui é bem simples). Eu e Debora somos meio frescos pra comer e meio bichos do mato demais pra perguntar também =)

Amanhã é o dia do turismo e tentaremos conhecer os pontos mais famosos da cidade. Conforme for, se o tempo e a disposição permitirem, tento postar aqui as impressões e, quem sabe, alguma foto. Comentários e dicas são bem vindos :)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Usando o Livemocha

Neste post eu citei pela primeira vez o Livemocha. Naquele dia ainda não tinha me cadastrado, então não tive muito o que relatar de experiência com o site. Me registrei essa semana e ontem, em cerca de 10 minutos, fiz a primeira lição de espanhol e francês.

Eu fiz mais no intuito de ver como funcionava o site do que de aprender. O de espanhol eu sabia tudo que dito e o de francês eu acho que já soube um dia, mas foi bom pra lembrar.

Minhas impressões são as seguintes:
1) Dá pra aprender. Não dá pra comparar com ter aula com um professor de verdade na sua frente, mas têm as suas vantagens.
2) Os usuários, de maneira geral, são bastante solícitos. Por exemplo, tem muito brasileiro registrado, então, pra quem quer aprender português, um único exercício acaba recebendo diversas avaliações sobre seus erros de escrita e pronúncia. E é bem interessante receber comentários de nativos.
3) Falta gente de alguns idiomas. Os meus exercícios de espanhol foram avaliados relativamente rápido (cada um recebeu uma avaliação de um usuário diferete em menos de um dia). Já os de francês, um dia depois ainda não receberam avaliação. É cedo pra afirmar, mas já dá pra perceber que, se não tiver quem revise seus exercícios, fica complicado.
4) As lições são idênticas independentemente do idioma. Isso é um problema em pelo menos dois sentidos. O primeiro é que algumas estruturas são triviais em um idioma enquanto exigem mais prática em outro. Com lições iguais, alguns detalhes podem passar despercebidos ou coisas triviais podem ficar chatas. O segundo problema é que, caso a pesoa faça mais de um curso, começa a ficar maçante. Mas acho difícil alguém aprender 5 idiomas diferentes no site, então dá pra suportar.

Considerando um serviço gratuito, até que dá pra tirar proveito dele. Há problemas como os do item 4, e também alguns problemas de usabilidade. Não sei se o sistema é esperto o suficiente pra colocar exercícios sem avaliação na frente daqueles com avaliações, se não for, pode ser mais um problema, fazendo com que o site pareça melhor para alguns usuários do que para outros.

No geral a avaliação é positiva e o contato com nativos do idioma alvo pode ajudar bastante, mas talvez tenha que forçar a amizade com algumas pessoas para que elas possam avaliar seus exercícios.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Aprendendo na Internet de graça 2

No último post falei sobre o Livemocha, um site interessante para se aprender idiomas. Ainda não me registrei porque não teria tempo de testar, mas li mais algumas coisas sobre ele.

Pelo que entendi, ele se baseia no conceito das redes sociais (como o Orkut), de forma que você acaba sendo professor e aluno ao mesmo tempo, enquanto ensina seu idioma e aprende um novo.

E nas andanças por aí descobri mais um site que, aparentemente, era totalmente gratuito mas, depois de um tempo, foi alterado, tendo agora uma modalidade gratuita básica e outra avançada mais completa. O nome dele é Mango e ele funciona de maneira que o estudante possa ser auto-didata, aprendendo diversas línguas. Mais uma ferramenta pra quem quer aprender :-)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Aprendendo na Internet de graça

A internet, juntamente com a imensa quantidade de ferramentas disponíveis, abre diversas possibilidades de aprendizado. Praticamente qualquer assunto pode ser encontrado, desde manuais de equipamentos até artigos científicos. Apesar de ter muita coisa paga, dá pra conseguir informações sobre os mais diversos assuntos sem gastar um centavo (e não estou falando de pirataria). A Wikipedia, por exemplo, apesar de não ser totalmente confiável pelo fato de qualquer um poder editar, tem informações detalhadas sobre diversos assuntos e provavelmente mais atualizadas que seu livro de geografia, ou história.

Apesar das facilidades, um coisa um pouco mais complicada de se aprender é um novo idioma. Pra quem já sabe um pouco, é só procurar um vídeo no Youtube e praticar. Mas sempre aparece um curso online gratuito, algum fórum de estudantes e coisas do tipo, pra quem não sabe nada. Mas aí, em geral, é preciso saber inglês pra poder aprender os outros idiomas, já que a oferta de conteúdo nesse idioma é muito maior. Algum tempo atrás eu descobri esse usuário do Youtube que é francês e foi para os EUA já adulto, e que criou algumas lições de francês em vídeo. As aulas são em inglês, mas são bem fáceis de entender. Acho que ninguém vai sair professor de francês, mas é um bom ponto de partida pra quem quer conhecer o idioma. E ele está sempre criando novas lições, tendo um blog pra quem quiser acompanhar, onde ele também tira dúvidas e ensina algumas outras coisas diferentes das lições. Cheguei a ouvir algumas pra relembrar um pouco do que eu aprendi na escola, há pouco mais de 10 anos atrás :-)

Há também um site gratuito, o Livemocha, uma espécie de curso online que tem lições de diversos idiomas. Eu não usei ainda (pretendo testar em breve) mas parece ser bem interessante, promovendo contato com outras pessoas, inclusive nativos, além de ter as lições online. São diversos idiomas, incluindo os mais populares, como inglês, espanhol, francês, italiano e chinês. E, fazendo juz ao título do post, é grátis. Apesar da desconfiança com curso grátis, acho que sempre dá pra aprender alguma coisa :-)

Tem algum outro site desse tipo pra recomendar? Já testou o Livemocha? Deixe um comentário!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Planos pra 2009

Vi um blog onde o autor fez os planos para 2008 e no final do ano revisou aquilo que fez e o que não fez. Vou roubar a idéia e fazer os planos para este ano e, se eu lembrar (acho que vou colocar no Calendar), vou revisar isso no final de 2009 =)

Que eu consiga lembrar agora, meus planos (que eu vinha pensando desde 2008), mais ou menos em ordem cronológica, são os seguintes:

1) Terminar o Mestrado;
2) Ministrar TEP;
3) Começar o Doutorado;
4) Me dedicar ao doutorado o máximo possível (parece idiota e reduntante, mas é difícil =P);
5) Estudar espanhol ou francês (esse é difícil, mas tenho a intenção);
6) Estudar algo além de coisas do doutorado (relacionadas ou não à minha área de estudo);
7) Conseguir minha nacionalidade portuguesa;
8) Ganhar uma medalha como Coach das equipes da UFRJ na Maratona de Programação. :-)

Que eu lembre, é só isso... Qualquer coisa eu edito depois ;-)